Sou brasileiro, casado e muito
curioso!! Sou formado em duas correntes, humanas e exatas. Primeiro
estudei astronomia e física e depois me formei em comunicação social com
habilitação em rádio e televisão, que juntamente com uma pós graduação
em marketing, pagaram minhas contas e me fizeram um ser social, por
assim dizer. Já mais maduro, fiz duas especializações nas áreas de
exatas, uma em astrofísica e outra em cosmologia. Também fiz alguns
cursos técnicos em química e geologia...acho que sou movido por uma
necessidade visceral de sempre aprender mais e buscar o que ainda não é
compreendido!
Tive a oportunidade de passar grande parte da minha vida estudando e
pesquisando; algo que para muitos é visto como uma obrigação,
buscar pelo novo, por novos conhecimentos e por uma compreensão maior
sobre o que nos cerca, para mim sempre foi algo natural e feito com
muito afinco e prazer...com o tempo, notei que era claro que havia muito
mais ao nosso redor e em nossa própria história humana, que aquilo que
as ciências convencionais nos mostravam. Então nascia uma necessidade
crescente de ir além!!
Creio em pesquisas científicas multidisciplinares, mas também compreendo
que se não houver uma maior “conversação” não apenas entre as áreas
científicas ortodoxas de humanas, exatas e biológicas, mas também entre
as pseudo ciências e os conceitos humanos acerca de filosofias
religiosas e nossa própria história ancestral, estaremos sempre presos à
paradigmas e preconceitos que não agregam em maior conhecimento e
compreensão em relação àquilo que nos cerca. Esse conceito de
pluralidade deve ser mais buscado do que nunca, sair de nossa zona de
conforto e segurança e nos aventurarmos por universos diferentes e
múltiplos, talvez essa seja a chave para alcançar nosso crescimento
humano e evolução científica e espiritual!
Descartar possibilidades? Jamais!!
Sou adepto ao conceito quântico da física de Max Plank, que diz que
nossa consciência cria a nossa realidade e seguindo a célebre frase de
Albert Einstein: “Tudo aquilo que o homem ignora, não existe para ele.
Por isso o universo de cada um, se resume ao tamanho de seu saber.”
Concluo que devemos sempre buscar o contato com o que não conhecemos,
aquilo que não compreendemos, sempre atentos ao que o universo nos
apresenta...as vezes isso foge das metodologias científicas tradicionais
e nos mostra uma realidade que mais parece ficção científica...mas como
quantificar e qualificar o que é real e o que é ficção? Qual deve ser o
limite? Como descartar milênios de conhecimentos humanos ainda não
compreendidos, que se perderam, ou simplesmente foram subtraídos de
nossas sociedades, simplesmente porque a ciência atual ainda não está
tecnologicamente ou filosoficamente capaz de estudar e ou mesmo
compreender?
Pluralidade!! Esse é um termo que define a magnífica existência do
Cosmos e tudo que está inserido nele. Se todo o universo é assim,
devemos instigar nossa consciência a ser livre de preconceitos e
barreiras restritivas. Não há limites para o nosso saber e para o nosso
sentir, apenas aqueles que infringimos à nós mesmos.
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