quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Multiversos - ( A teoria "M" )

Para se ter uma ideia do que é a Teoria M (não se sabe de onde vem o M) é preciso ter em conta que esta teoria engloba toda uma família inteira de teorias, que se definem por defenderem:

. o universo observável não é o único;
. um grande número de universos foi criado a partir do nada;
. os múltiplos universos derivam das leis da física;
. cada universo tem muitos estados possíveis.

O conceito de multiverso tem raízes na moderna Cosmologia e na Teoria Quântica e engloba várias ideias da Teoria da Relatividade, de modo que pode ser possível a existência de inúmeros Universos onde acontecem todas as probabilidades quânticas de eventos, isto é, trata-se da teoria que defende a possibilidade de haver múltiplos universos, incluindo o Universo Histórico em que vivemos, que juntamente com os outros, compreendem tudo o que existe e o que pode existir, todo o espaço, tempo, matéria e energia, assim como as leis da física e constantes que as descrevem.

O termo foi dado, em 1895, pelo psicólogo e filósofo americano William James.
Os diversos universos incluídos no multiverso são, às vezes, chamados de universos paralelos.

A estrutura do multiverso, a natureza de cada universo e a relação entre eles, depende da hipótese específica do multiverso.

Os multiversos têm sido teorizados na cosmologia, na física, na astronomia, na religião, na filosofia, na psicologia transpessoal e na ficção, em particular na ficção científica e fantasia.

Física Quântica:

Os princípios da física quântica foram desenvolvidos nas primeiras décadas do séc. XX, quando se percebeu que a teoria newtoniana não era adequada para descrever a Natureza aos níveis atómicos - ou subatómicos. As teorias fundamentais da física descrevem as forças da Natureza e a forma como os objetos reagem a elas:

. Teorias Clássicas - teorias como as de Newton. São construídas a partir de um referencial que reflete a experiência de todos os dias, na qual os objetos materiais têm uma existência individual, uma localização precisa, trajetórias definidas, etc;

. Teoria Quântica - estabelece um esquema conceitual completamente diferente do da clássica, em que a posição, a trajetória e até o passado e o futuro de um objeto não são determinados com precisão.

Os comportamentos de todos os objetos obedecem às leis da física quântica e às leis newtonianas são uma boa aproximação para descrever a forma como se comportam os objetos macroscópicos compostos por esses componentes quânticos.

Outro preceito fundamental da física quântica é o princípio da incerteza, formulada por Werner Heinseberg em 1926:

. Esse princípio diz-nos que há limites para a nossa capacidade de medir simultaneamente certos dados, tais como a posição e a velocidade de uma partícula. Se multiplicarmos, por exemplo, a incerteza da posição de uma partícula pela incerteza do seu momento (a sua massa vezes a sua velocidade), o resultado nunca poderá ser inferior a uma certa quantidade fixa, chamada a constante de Planck (isto é, quanto mais exatamente se mede a velocidade, menos exatamente se pode medir a posição e vice versa).


Segundo a física quântica, independentemente da quantidade de informação que possamos obter ou das nossas capacidades computacionais, os resultados dos processos físicos não podem ser previstos, porque não são determinados com certeza.

A Natureza determina o seu estado futuro, através de um processo que é fundamentalmente incerto: permite um certo número de diferentes eventualidades, cada uma das quais com uma certa probabilidade de ser realizada.

Para além deste princípio é preciso ter em mente outros fundamentos da física quântica:

. Foi o físico norte-americano Richard Feynmann quem deu a conhecer o fato de a matemática e a física serem diferentes da formulação original da física quântica, mas as previsões serem as mesmas.

. A observação de um sistema altera a evolução desse sistema.

A Teoria de Tudo:

A partir daqui, já podemos avançar um pouco. E sendo a Teoria M, uma candidata à Teoria de Tudo, precisamos de ter alguns conhecimentos sobre o universo primitivo e dos conceitos espaço tempo.

A primeira força a ser descrita na linguagem matemática foi a gravidade por Newton, em 1687, que disse que qualquer objeto no universo atrai todos os outros com uma força proporcional à sua massa. Depois descobriu-se uma lei, ou modelo, para as forças eléctrica e magnética: Comportam-se como a gravidade, com a diferença de que duas cargas elétricas ou dois ímãs do mesmo tipo se repelem, enquanto as cargas contrárias ou ímãs se atraem - são mais fortes que a gravidade.

. Todas as forças são transmitidas através de campos. Os campos eletromagnéticos podem propagar-se através do espaço como uma onda (a luz é uma onda eletromagnética que se propaga a uma velocidade de 300.000 km/s);

. A velocidade é igual à distância percorrida sobre o tempo que demorou a percorrer;

. A medição do tempo, tal como a medição da distância percorrida, depende do observador que faz essa medição. Einstein mostrou que, à semelhança do conceito de repouso, o tempo não pode ser absoluto (as ideias de Einstein contrariam a intuição geral);

. O espaço e o tempo estão interligados. É como acrescentar uma quarta direção de futuro/passado às habituais esquerda/direita, frente/trás e acima/abaixo. Trata-se da 4ª dimensão. No espaço-tempo, o tempo já não está separado das três dimensões do espaço e depende da orientação do observador. Também a direção de tempo varia consoante a velocidade do observador;

. O conceito de gravidade na relatividade geral nada tem de semelhante ao conceito de Newton, baseia-se na proposta de que o espaço-tempo não é plano, mas sim curvo e distorcido pela massa e energia que contém. Na Teoria de Einstein a gravidade é uma consequência do fato de a massa distorcer o espaço-tempo, criando uma curvatura.

. A Teoria da relatividade geral prevê novos efeitos como as ondas gravitacionais e os buracos negros - A Relatividade Geral transformou a Física em Geometria.
Para compreender o universo primitivo, quando toda a matéria e energia do universo estavam condensados num pequeno volume, teremos de dispor de uma versão quântica da relatividade geral.

As teorias quânticas de campo são as versões quânticas de todas as Leis da Natureza:

. Gravidade - É a mais fraca de todas as forças, no entanto, é uma força de longo alcance que atua sobre todas as coisas no Universo como uma atração;

. Eletromagnetismo - Também é uma força de longo alcance e muito mais forte do que a gravidade, mas atua apenas em partículas com carga elétrica, sendo repulsiva entre cargas do mesmo sinal e atrativa entre cargas de sinal contrário. Isto significa que as forças eléctricas entre grandes grupos se anulam entre si, mas atuam à escala dos átomos e das moléculas. As forças eletromagnéticas são responsáveis por toda a química e biologia.

. Força nuclear Fraca - Está na origem da radioatividade e desempenha um papel fundamental na formação de elementos, nas estrelas e no Universo primitivo. No entanto, na vida quotidiana não entramos em contato com esta força.

. Força nuclear Forte - Esta força mantém unidos os prótons e os nêutrons no núcleo do átomo. Mantém igualmente a coesão dos próprios prótons e nêutrons, o que se torna necessário dado que estes são constituídos por partículas ainda menores, os quarks. A força forte é a fonte de energia do Sol e da energia nuclear mas, à semelhança da força fraca, não temos contato direto com ela.

Conhecendo as forças, passamos às partículas:

Começamos por explicar o que são os campos de forças - estes campos são constituídos por várias partículas elementares, os bósons, que são os mediadores de interações, deslocando-se para trás e para a frente entre partículas de matéria, transmitindo as forças.
Como foi dito anteriormente, a Teoria M é a candidata principal, atualmente, à Teoria de Tudo. A Teoria de Tudo é uma teoria que tenta unificar as quatro classes numa única compatível com a teoria quântica.

Um exemplo de unificação de forças é a Força Eletrofraca - trata-se da unificação do eletromagnetismo com a teoria fraca. Resolve o problema das infinidades. Pode ser renormalizada e prevê a existência de três novas partículas, W+, W- e Z0.

Outra noção a ter em conta é a da Cromodinâmica quântica (QDC) - o próton, o neutron e muitas outras partículas elementares da matéria são compostas por quarks, que têm uma propriedade notável a que os físicos acabaram por dar o nome de cor. Os quarks surgem em três pretensas cores: Vermelho, verde e azul. Cada quark tem também um parceiro anti partícula e as cores dessas partículas são designadas por anti vermelho, anti verde e anti azul. A ideia é de que apenas as combinações sem qualquer final podem existir como partículas livres.

. A cor e a anti cor anulam-se, de modo que um quark e um anti quark formam um par sem cor, uma partícula instável chamada méson.

. As três cores (ou anti cores) são misturadas, dando como resultado uma partícula sem cor, designados os bárion, que são a base de toda a matéria (por exemplo, os prótons e os nêutrons).

As flutuações no vácuo são devidas aos pares de partículas que surgem juntas num dado momento, se afastam, se juntam de novo e se aniquilam mutuamente. São as partículas virtuais.

Uma das implicações importantes da supersimetria é que as partículas mediadoras de forças ou interações e as partículas de matéria, e por consequência, força e matéria, são apenas dois aspectos da mesma coisa.

Não me alongarei aqui em descrever a Teoria das Cordas, importante para a Teoria M, no entanto farei referência ao fato de não serem consistentes se o espaço-tempo tiver dez dimensões. Vou deixar a Teoria das Cordas para outro ensaio, em outro momento. Estas dimensões adicionais às quatro referidas acima, estarão de tal forma dobradas sobre si num espaço tão pequeno que se torna impossível, pelos meios atuais, a sua detecção. Estão enroladas no espaço interno. Nesta teoria as partículas não são pontos, mas padrões de vibração que têm comprimento, mas são desprovidas de altura ou largura - como pedaços de corda infinitamente finos.

A Teoria “M” prevê a existência de 11 dimensões, que podem conter não só cordas vibratórias, mas também partículas pontuais, membranas bidimensionais, gotas tridimensionais e outros objetos mais difíceis de visualizar e que ocupam até nove dimensões do espaço. Esta teoria prevê a existência de 10.500 universos diferentes.

O multiverso e a teoria da inflação:

Há mais de 50 propostas que explicam o que provocou a inflação e o que, finalmente, lhe pôs termo, originando o Universo visível. Como ninguém sabe ao certo como começou a inflação, há sempre a possibilidade de o mecanismo voltar a acontecer - as explosões inflacionárias podem repetir-se. Esta é a ideia proposta pelo físico russo Andrei Linde da Universidade de Stanford - o mecanismo, qualquer que seja, que provocou a inflação súbita do Universo ainda está a funcionar, fazendo talvez com que outras regiões distantes do Universo também sofram inflação de forma aleatória.

De acordo com esta teoria, uma pequena porção do Universo pode inflacionar subitamente e "germinar", dando origem a um Universo "filho" ou Universo "bebé" que, por sua vez, pode gerar um outro Universo "bebé" e assim sucessivamente. Neste cenário os big bangs estão a acontecer constantemente.

Linde chama a esta teoria inflação eterna e auto reprodutora ou "inflação caótica", porque prevê um processo infindável de inflação contínua de universos paralelos.

A classificação de Tegmark:

O cosmologista Max Tegmark providenciou uma taxonomia de universos para além do universo observável.

Os níveis, de acordo com a classificação de Tegmark, estão de forma a que o próximo universo possa abarcar e expandir o universo anterior, como são brevemente descritos abaixo:

Para além do nosso horizonte cosmológico:

Uma predição geral da inflação caótica é a de um universo ergódico infinito, que, sendo infinito, tem de conter volumes Hubble a realizar todas as condições iniciais. Assim, um universo infinito irá conter um número infinito de volumes Hubble, todos com as mesmas leis e constantes físicas.

No que diz respeito à configuração e à distribuição da matéria, quase todos iriam diferir do nosso volume Hubble. No entanto, como há volumes infinitos, para além do horizonte cosmológico, eventualmente haverão volumes Hubble com configurações similares e até mesmo idênticas.

Tegmark estima que um volume idêntico ao nosso deve estar a cerca de 1010(115) metros de nós. Esta estimativa implica o uso do princípio cosmológico, onde o nosso volume Hubble não é especial nem único.
Por extensão da mesma razão, iria haver, de fato, um número infinito de objetos Hubble, idênticos ao nosso, no Universo.

Universos com constantes físicas diferentes:

Na Teoria da Inflação Caótica, uma variante da Teoria da Inflação Cósmica, o multiverso, como um todo está a dilatar-se e continuará a fazê-lo eternamente, mas algumas regiões do universo param de dilatar-se e formam bolhas distintas. Essas bolhas são o embrião do multiverso no nível I.

Linde e Vanchurin calculam que o número destes universos estejam na escala de 1010(10000000).
Bolhas diferentes podem experimentar resultados de ruptura simétrica espontânea em propriedades diferentes, assim como em constantes físicas diferentes.

Este nível inclui os universos oscilatórios teóricos de John Archibald Wheeler e a Teoria do Universo Fecundo de Lee Smolin.
      
A interpretação quântica de muitos mundos:

A interpretação de muitos mundos (MWI - many worlds interpretation) de Hugh Everett é uma das interpretações dominantes da mecânica quântica. Em resumo, um dos aspectos da mecânica quântica é que certas observações não são absolutas. Em vez disso, há um largo número de possíveis observações, cada uma com uma probabilidade diferente. De acordo com o MWI, cada uma destas observações corresponde a um universo diferente. Suponha que um dado, que contém 6 lados, é lançado e que cada resultado numérico corresponde a uma observação da mecânica quântica. As seis possibilidades numéricas que o dado pode fornecer, correspondem a seis universos.

Tegmark defende que um universo do nível III não contém mais possibilidades de volumes Hubble do que um multiverso do nível II. De fato, todos os "mundos" diferentes criados por uma divisão num multiverso do nível III com as mesmas constantes físicas podem ser encontradas em volumes Hubble do multiverso de nível I.

De forma idêntica, as bolhas do nível II, com constantes físicas diferentes podem ser encontradas como "mundos" criados por "separações" no momento da ruptura espontânea de simetria no multiverso de nível III.
      
A derradeira ligação:

A derradeira ligação é a hipótese do próprio Tegmak. Este nível considera reais todos os universos que possam ser descritos matematicamente. Isto não inclui leis físicas de baixa energia que não sejam parte no nosso mundo observável. Tegmark diz que “a matemática abstrata é tão generalista que qualquer teoria de tudo (TOE), descrita em termos puramente formais é também uma estrutura matemática. Por exemplo, uma TOE que envolve diversos tipos de entidades e relações entre si não é mais do que aquilo a que os matemáticos chamam de um modelo de set-theory, onde se pode encontrar um sistema formal que é um modelo de algo". Continua, "isto implica que qualquer teoria de universos paralelos concebida pode ser descrita no nível IV" e "submete todas as outras ligações, o que traz uma hierarquia de multiversos e não pode existir um nível V".

Jürgen Shmidhuber, no entanto, diz que "a estrutura assente na matemática" ainda não está bem definida e, só admite representações de universos descritos pela matemática construtiva.    

Multiverso e a Teoria M:

Um multiverso, de certa forma diferente, tem sido considerado como uma extensão multidimensional da Teoria das Cordas, conhecida como a Teoria M ou Teoria das Membranas.

Nesta teoria o nosso universo e outros são criados através da colisão de p-branas, num espaço com 11 e 26 dimensões. Cada universo tem a forma de uma D-brana, objetos em que cada universo está, essencialmente confinado, mas podendo interagir com outros universos através da gravidade, uma força que não está restrita às D-branas.

Apesar desta teoria não ser como a dos universos quânticos, os mesmos conceitos podem trabalhar ao mesmo tempo.

 Rodrigo Stenio - Junho/2015

14 comentários:

  1. Para se obter uma teoria de Tudo falta ainda alguma coisa. A humanidade ainda não conhece a dinâmica das forças. Nosso conceito sobre vetores é incompleto. Ainda se acredita que o burro "puxa" a carroça. Acredita-se piamente que o cavalo "puxa" a charrete. O cavalo, na charrete, EMPURRA a colheira para ser possível o puxão. Se não EMPURRAR não puxa! Se admitimos que atração é puxão, nosso conceito de vetor de atração é incompleto. Afinal o cavalo é um vetor que "puxa" a charrete. Mas se não EMPURRAR, não consegue mover a charrete. Nota-se também que vários militantes da ciência se apoia em leis mágicas. - Mágica na ciência?

    ResponderExcluir
  2. Consegue-se explicar um evento de mecânica quântica fazendo-se uso da mecânica clássica? Isso é possível? - Vejamos: um elétron está aqui, de repente está há 10 quilômetros de distância. Sua chegada foi aparentemente "instantânea". Mas o elétron para chegar lá não percorreu caminho algum. - Mágica? Milagre?Como explicar? Na verdade ele levou algum tempo para chegar lá, embora pareça que o cronômetro acusa tempo zero. Mas o cronômetro não é de precisão absoluta. Quem nos prova que o relógio atômico tem cem por cento de precisão? - Uma foça motriz acelerou o elétron além da velocidade da luz e ele se desintegrou. No desconhecido trajeto esteve uma fileira de mônadas que compunham o elétron. Há 10 quilômetros uma barreira energética forçou a desaceleração. As mônadas chegando se aglomeram novamente, restituindo o elétron. - A ideia sobre as mônadas é de LEIBINIZ. A mônada deve ser a menor unidade, formadora da massa e da energia. Podemos admitir que um agrupamento de mônadas em movimento seja a energia pura. Se duas mônadas se colidem, ambas se empurram mutuamente. Essa colisão com empurrão é mecânica pura, nos moldes de mecânica clássica. Então podemos admitir que a energia nunca perde a condição mecânica, mesmo no estado de energia potencial. Podemos especular que não existe limite de velocidade para a energia em estado puro, sendo a velocidade da luz o limite para a massa. No caso da super aceleração do referido elétron, a aceleração foi progressiva de maneira bi-logarítmica: nos primeiros centímetros, 300 mil quilômetros por segundo. Em seguida, esse valor elevado ao quadrado. Depois, elevado à quarta. Depois, elevado a 16. Pouco depois, elevado a 256. Em seguida elevou-se a (256 a 256).

    ResponderExcluir
  3. Quem lê algo sobre a teoria quântica se depara com a expressão "PARTÍCULA VIRTUAL". - O que é uma partícula virtual? - Após quase fundir minha cabeça obtive dois modos de explicar. -/- Pode ser uma partícula ainda em formação. -/- Outra opção: a partícula virtual está, ao mesmo tempo em nosso universo e em outro, mas não se encaixa perfeitamente em nenhum dos universos. --//-- É difícil passar de um universo para outro. Creio que para tal se faz necessária uma mudança de frequência de vibração da matéria.

    ResponderExcluir
  4. Que tal testar a Teoria da Relatividade? - Uma circunferência girante de 120 centímetros com velocidade na periferia a 240 mil quilômetros por segundo, no interior, lá pelos 80 centímetros de diâmetro tem-se a velocidade de 160 mil quilômetros por segundo. Assento-me sobre essa roda com essas velocidades. Meu lado direito (na periferia) vai ter um volume muito pequeno e massa muito grande. Meu lado esquerdo (no interior) vai ter um volume maior com massa menor. Como fica meu corpo girando em várias super velocidades? Como enfrento tantas distorções? Será que saio vivo dessa experiência? Calculei como se meu corpo tivesse 40 centímetros de largura. - É certo que uma circunferência em movimento giratório a periferia é mais veloz e a velocidade no centro tende a zero. Numa experiência destas meu corpo experimenta várias velocidades de 240 mil a 160 mil quilômetros por segundo e várias consistências de massa. Einstein chegou a pensar sobre isto?

    ResponderExcluir
  5. Entendo que tudo é lógico e nada se alicerça sobre leis mágicas. Cada evento que acontece tem sua causa mecânica. Se existe atração e repulsão, existem mecanismos que provocam ambos. Sobre repulsão e atração não consigo falar por não dominar técnicas de inserir gráficos em comentários.. Quanto à INÉRCIA, ela não é uma lei mágica. Há passos mecânicos para seu acontecimento. ---///--- Quando um corpo inicia um movimento ele tem que romper um obstáculo energético à sua frente. Daí a dificuldade de deslocamento. Empurrando o obstáculo energético, tal obstáculo empurra blocos de energia que estão mais à frente. Isso vai facilitando o movimento. Atrás de si deixa um vazio para certa quantidade de energia ocupar. A energia que ocupa esse vazio empurra o corpo em movimento. Daí sua dificuldade no parar.

    ResponderExcluir
  6. Uma pessoa demasiadamente racionalista e que não crê em magia e fatos mirabolantes fica boquiaberta quando se depara com fenômenos mirabolantes da mecânica quântica. Ela se pasma quando alguém fala que um elétron está em São Paulo e em Madri ao mesmo tempo. - Alguém pode explicar esse "milagre"? - Digamos que sejam dois elétrons: um proveniente de nosso universo; outro vindo de outro universo. Um deles é réplica. Ambos idênticos e em mesmo estado. - Explicado o "milagre" da bilocação? - Outro problema: o princípio da NÃO LOCALIDADE. Diz-se que apartando-se duas partículas vizinhas elas se comunicam ou se entrosam ou se colapsam. Sabe-s que ambas tem spins contrários. Se uma delas muda de spin outra também muda. Podemos dizer que, mecanicamente, existe tempo determinado para a duração dos spins. O "entrosamento" é obrigatório. Certo dia fiz uma "experiência" com duas pequenas bolas. Uma estava parada. A que pus em movimento girava da esquerda para a direita. Quando a outra foi atingida por esta, começou a girar da direita para a esquerda (sentido oposto). É uma questão de mecânica. Será que a NÃO LOCALIDADE realmente existe?

    ResponderExcluir
  7. A dúvida sobre a NÃO LOCALIDADE ainda permanece em mim. - Duas rodas com engrenagem: fatalmente uma gira em sentido horário e sua parceira em sentido anti-horário. Basta mudar o sentido de uma delas , que a companheira também muda. No caso de elétrons ambos tem a mesma estrutura mecânica interna. Se ambos estavam interligados, seus spins eram contrários. Sendo ambos de estrutura idêntica, ambos, simultaneamente mudam de spin.

    ResponderExcluir
  8. Como explicar a dualidade onda-partícula? - Fenômenos estranhos com átomos e partículas normalmente acontecem quando estão isolados. Quando estão fazendo parte de moléculas, penso, seus comportamentos devem se aproximar do previsível. Isso porque estão pressionados. Mas no isolamento se tornam livres e as supostas mônadas componentes se afastam umas das outras. Assim uma partícula se esparrama de modo que a comparamos com uma folha de papel de seda. É nesse caso que surgem ondulações. Ela se comporta como onda. O mesmo com o átomo. Uma partícula nessa condição pode se enrolar? Supõe-se de tudo! Suponho que seja por isso que os físicos não consigam determinar a real forma de uma partícula ou de um átomo. Por ora ficamos na suposição. Sinto ser difícil interpretar o que se observa...

    ResponderExcluir
  9. Existe explicação racional para flutuação quântica? Como tentar? - Sabe-se que existe energia também no vácuo. Enfim, em todo o espaço? Mas Einstein constatou que o éter não existe. Para complicar, Tesla falava da energia escalar presente em todo o espaço. - Da energia livre presente no espaço surgem repentinamente muitas partículas. Partículas surgem e desaparecem. Será que supostas mônadas se "trombam", originando alguma partícula? Não havendo algo que force a coesão, a partícula se desfaz? -/-/-/-/-/- Quem leu algo sobre Física, com certeza, viu algo sobre partícula virtual. Como definir isso? - Talvez uma partícula virtual seja um corpúsculo ainda em formação. Pode ser também uma partícula presente numa fresta entre nosso universo e outro, mas não se encaixa perfeitamente em nenhum deles.

    ResponderExcluir
  10. Neste provável último comentário digo que: acredito que os maiores mistérios cósmicos podem ser desvendados. Então todas as áreas do conhecimento estarão entrosadas com a Física. Inclusive as ciências sociais e humanas. Talvez a Mecânica e a Física clássicas sejam suficientes para nós. - A máxima de Newton: PARA CADA AÇÃO UMA REAÇÃO. - A ação do cavalo move a charrete. Mas Newton identificou a natureza da ação? - A ação do cavalo é um EMPURRÃO. Se ele não empurra, não consegue puxar! Infelizmente ainda acreditamos que o burro "puxa" a carroça. Se Newton atentasse para esse detalhe teríamos outro conceito sobre gravitação; pesquisadores como Faraday. Poincaré, Planck, Einstein, Feynman e outros teriam outras ideias. Ao invés das cinco diferentes teorias das cordas e ao invés da teoria M, teríamos outras e as dúvidas seriam bem menores.

    ResponderExcluir
  11. Passar de outro universo para o nosso pode ser difícil. O mesmo de lá para cá. Mas pode acontecer que algo daqui passe para outro universo. Pode raramente acontecer que algo ou alguém de lá passe para cá . Vamos supor que algum de nós se transfira para um universo cujos pesquisadores tenham uma noção de QUANTUM diferente da nossa. Para eles o nosso QUANTUM é macro-partícula. Para o pessoal de lá QUANTUM é algo bem menor. Na realidade, o que é um QUANTUM? - Seria pacote de energia MENSURÁVEL? Existe pacote ou conjunto energético que não conseguimos medir? Existe energia livre e solta? A mônada de LEIBINITZ é ideia plausível?

    ResponderExcluir
  12. Que dizer sobre flutuação quântica? Consegue-se explicar? - Sabe-se que até no vácuo aparecem e desaparecem partículas. Elas surgem do nada? Um cérebro racional pode admitir que algo surge do nada? - Podemos admitir que até no vácuo existe energia. - Tentando explicar: mônadas transitando pelo espaço se ajuntam aleatoriamente, se encontram casualmente. Isso esboça uma partícula. Mas ela logo se desfaz por não haver pressão externa para manter a coesão das mônadas. Então a partícula desaparece porque as mônadas se afastam novamente. São as tais partículas virtuais. -/-/- Para explicar isso preciso acreditar em mônadas? - É um risco que estou correndo! -/-/-/- Encontro outras formas de definir uma partícula virtual: pode ser uma partícula em fase de formação ou uma partícula numa fresta entre nosso universo e outro, não se encaixando perfeitamente em nenhum dos universos.

    ResponderExcluir
  13. Espero que este seja meu último comentário. - Acredito que uma teoria total possa ser elaborada. Quanto a mim, estou longe desse feito. Mas, investigando a dinâmica das forças que "descobri" há 23 anos consegui explicação para fenômenos nucleares. Penso que a interação entre quarks possa ser explicada com o uso de uma mecânica simples. O mesmo com a luz síncroton e a formação de uma célula gama elétrica. Espero, algum dia, obter meu próprio site ou blog. Minha gratidão aos que me leram e ao criador deste blog.

    ResponderExcluir
  14. A religião pode trazer a sonhada paz ao mundo? Ou a futura paz fica a cargo da tecnologia? Especula-se que, num futuro não muito distante, seja possível o controle do comportamento humano e animal. Tornar-se-ia possível o controle de cérebros à distância. Assim a agressividade de um animal violento poderá ser moderada. E a megalomania de alguns indivíduos seria abafada. Então, no mundo, seria instalada uma MATRIX controladora monitorada por algum humano ao invés de um androide.

    ResponderExcluir